domingo, 25 de julho de 2010
(re)ver[ter]
Será que você vai se arrepender?
Ou será que vai rever?
Tudo o que fez e não fez
Neste tempo gasto,
passado e rasgado.
Tudo o que íamos fazer,
O que fizemos
E estávamos fazendo.
Incertezas de um talvez
Que não vão acontecer.
Será?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Deleito momento
Fico na espera agradável,
Desagradável.
Ansioso, não posso esperar.
Quero tudo para agora, ontem se possível.
E quem disse que, alguém como eu,
Pode não querer o agora?
Digo que quero. Não posso.
Aceito.
Mas continuo querendo
Na espera do amanhã.
Das palavras, do toque
Da sua ligação, das suas falas tolas
Do seu cheiro na minha mão...
Das suas palavras é o que eu mais sinto
E espero.
Continuo falando sozinho
Com as paredes, insetos, árvores e matas
Esperando uma resposta, talvez de ninguém,
Que você não me da.
Mas um dia vai dar, assim espero.
Continuo esperando, agradável e desagradavelmente,
Uma resposta
Para este ansioso que vos fala.
Quem sabe completar
Me completar.
domingo, 11 de abril de 2010
Azul de tom claro.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Invento Contento
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Compostagem sentimental
Muitas vezes me perguntei o que é o amor. Obviamente não cheguei a nenhuma conclusão, mas sei de uma coisa. Ele é passível de mutação. Assim como qualquer outro sentimento ele muda. Não acredito que o amor, ou a paixão, sejam sentimentos imutáveis. Aliás, a diferença entre paixão e amor é a intensidade. São coisas muito parecidas, mas paradoxalmente, diferentes. Veja bem, o amor é por si só algo inexplicável. O modo como tratamos, aturamos, pensamos, vivemos, convivemos, aceitamos, sacrificamos, beijamos, sentimos, relevamos. Isso tudo conta para o acúmulo ou não do sentimento para ele se transformar
Posso também dizer que já passei por situações que me fizeram duvidar do meu sentimento, que me fizeram pensar se era ou não paixão, porque amor eu sei que nunca tinha sido. Não experimentei do amor, e digo do amor, não o paternal, filial ou maternal, mas o que não vem embutido no nosso nascimento. E mesmo esses também podem mudar. Quantos eu já vi que não gostam do pai ou da mãe por motivos próprios. E teoricamente deveria ser um sentimento intrínseco. Enfim, esse outro tipo do amor, o que nós temos um certo controle, e é um amor gerado mas em certo ponto ele pode se tornar incontrolável, é o qual eu me refiro. Digo novamente que nunca experimentei desse privilégio. Paixão? Sim. Esse eu já vivi. E digo que não me arrependo de nenhum deles.
Sabe, o que eu queria mesmo dizer é o que vem agora, é o meu desabafo com o amor. Ou melhor a paixão. É paixão o que sinto e disso eu sei, não tenho dúvidas. É um sentimento diferente dos quais eu já experimentei. Eu sempre me entreguei cegamente aos amantes da minha vida, mas dessa vez foi diferente. As coisas simplesmente fluíam, não teve nenhuma pressão por qualquer motivo. Os sentimentos foram aflorando conforme as coisas caminhavam. E eu acho que esse “conhecimento a longo prazo” foi primordial para que as coisas acontecessem cada uma em seu tempo. Por isso que acho que essa minha fase tem durado tanto tempo e, diga-se de passagem, é o mais longo. Sabe eu nunca fui uma pessoa namoradeira, mas até que eu estou gostando dessa coisa de menino comportado.
Passei por alguns relacionamentos conturbados na minha vida e acho que por isso sempre fugi deles, fazendo uma prospecção dessas confusões amorosas. Eu vim aqui pra dizer que você não deve se preocupar comigo. Eu estou bem, com uma pessoa incrível. Não pretendo me desfazer deste momento tão especial. Às vezes penso se ficaremos juntos. Sou meio romântico nesses momentos, sonhando com um conto de fadas, que não existe porque pessoas perfeitas nunca existiram e se existissem seriam chatíssimas, com que pudesse passar a vida inteira e morrer juntos no mesmo dia, enterrados lado a lado. Sim eu sei que é uma coisa meio fúnebre, profunda e louca de se pensar, mas quem não tem seus momentos de louco, sentimental e viajado. Eu tenho quase sempre, confesso.
Para finalizar essa minha carta, ao qual se propôs muito pouca a sua finalidade que era informar que eu estava, e ainda estou, bem, mas cumpriu seu papel e se tornou quase um meio de me aliviar das coisas que eu sinto. Eu não tenho com quem conversar muito por aqui. Confesso que em questão de amizade eu estou bem mal. É isso.
Fique em paz,
Miguel.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Dicas sustentáveis
Estava navegando num dia de nada-pra-fazer e acabei, como sempre, me deparando com uns "green blogs". Nessa minha aventura internáutica achei o KALOMIX, que é um escritório de design. Nele eu achei uma luminária super legal e simples de se fazer. Vou colocar as fotos aqui e comentar as fotos. Estou cambaleando seriamente para a sociedade verde, o que é muito bom para mim. Me vejo fazendo parte de algumas ações muito interessantes ligadas ao meio ambiente principalmente, e sinceramente, gosto muito de me manter informado sobre as notícias dessa área. Inclusive dentro dos meus interesses profissionais, atuar numa empresa com responsabilidade sócioambiental é um caminho a se tomar. Ainda vou achar uma empresa que tenha fincado esses comprmissos nas suas raízes.
Vamos ao que interessa, o abajour. Gostei muito da idéia e quando eu reformuar a decoração do meu quarto ele estará lá.
Aqueles restos de papel celofane agora serão úteis para montar a sua nova luminária. Então o que temso a fazer é juntar um bom número de cores e pedaços de papel celofane, uma lampada com o conector, um vaso de vidro para poder colocar tudo. Se você usar uma lâmpada fluorescente compacta o seu consumo de energia será menor que uma incandescente, além do que o calor produzido por essas pode derreter o papel, então o melhor é a fluo.
Coloque a lâmpada e depois os papéis amasados, na ordem e nas cores que você mais gosta, de acordo com o seu senso estético.
Enjoy!
Enjoy!
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Opostos
E cheguei a uma conclusão: sou exigente demais. Sou exigente comigo, com os outros. Eu espero demais das pessoas. Acho que elas vão além do que podem ou poderiam ser. Na minha cabeça contraditória penso o seguinte: Se eu posso fazer, por que os outros Tb não fazem? E ao mesmo tempo penso: Não posso cobrar dos outros o mesmo comportamento que o meu. Sou só eu que faço esse tipo de coisa? Tentar se corrigir sem ferir o seu próprio princípio, mas já ferindo? Mudando o comportamento da sua essência pelo simples fato de querer entender, modificar ou aceitar o fora-pra-dentro da sociedade?
Eu compreendo que as pessoas têm as suas próprias vivências e com elas devem aprender, mas também acho que elas não precisam errar pra aprender. Contraditório? Também acho. Por isso acredito que a minha cabeça é confusa demasiadamente e por muitas vezes em vejo pensando muito. Aliás, pensar é uma dádiva e um carma. Ao pensar, demoramos demais para agir, mas se não pensarmos fazemos besteira, falta um plano de ação. Pois bem, nessa hora que me vejo absorto em pensamentos paradoxais, os quais fazem, mas não fazem, se dizendo contra um ao outro, sempre que tento me “iluminar” com alguma conclusão afim de evoluir na questão de “entender e compreender as pessoas”, mas me frustro.
Acho que tudo tem a sua hora certa de acontecer, mas quero tudo agora. Essa ansiedade é que me mata na maioria das vezes. Quero tudo muito rápido, antes mesmo de acontecerem. Não consigo dormir, não consigo pensar em outra coisa, ou sequer relaxar. Então não se sinta ao lado de um louco quando eu mudar de súbito de opinião, é só uma mente confusa e indisciplinada pensando várias frases torneadas e tortas ao mesmo tempo, tentando se definir, se realizar e se achar em meio aos profundos pensamentos inversamente proporcionais da (minha) mente humana.
É isso basicamente o que penso, sinto e sou. Uma pessoa tentando se achar, não se perder no meio do caminho que tinha uma pedra. As aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá, e por isso a grama do vizinho é sempre mais verde. Pensamentos, frases, devaneios.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Jornalismo sensacionalista
Um fato curioso sobre o jornalismo é que ele deve ser imparcial. Acho que, primeiramente, a informação virou monopólio. Não há mais de um tipo de veículo que consiga dizer o que quer sem ser criticado e apontado como "MENTIROSO", já que o outro é tido como senhor absoluto da verdade. Ninguém pode contrariar porque será em vão. Mas voltando ao nosso fato curioso, porque esse monopólio de informação não pode pelo menos seguir o preceito básico do jornalismo, a imparcialidade?
Assisti ao Jornal Nacional e me deparei, não com os costumeiros William Bonner e Fátima Bernardes, com Chico Pereira e Uma-Jornalista-que-não-sei-o-nome apresentando. Pois bem, primeiramente eles viraram objetos meramente ilustrativos, já que eles não fazem nada além de "chamar" as reportagens, mas esse não é o foco. As notícias foram feitas para informar, não para emocionar. Em alguns casos não existe como não comover e a notícia acaba sim tomando esse papel, mas ainda assim deve ser nula de opinião.
A respeito das reportagens feitas sobre o excesso de chuvas no país e o quanto ele afetou os brasileiros, percebi toda a bobagem que é o jornalismo, pelo menos atual, deste jornal. Concordamos sim que as chuvas foram fortes, desabrigaram, fizeram famílias sofrerem, casas derrubadas, desesperaram e por ai se segue uma série de enfermidades. Mas daí que realmente se aprofunde a sensibilidade da notícia, que se dê ao trabalho de fazer as pessoas, os entrevistados reviverem o que já foi “esquecido” e mostrar o sofrimento alheio, como um meio de se aumentar a audiência, ou comover o público para uma auto-promoção é, de uma visão minimalista, cruel. Cruel sim, pois ele se aproveita das desgraças para fazer uma boa reportagem, que no fundo fere o primeiro mandamento do jornalismo. Existem dois meios de comover, o riso e o choro. Como não há comedia na reportagem, é mias fácil o choro. Digo o choro na sua forma-zigoto, a tristeza.
Então o sensacionalismo do jornal, juntamente com o suprasumo da informação, fazem com que o brasileiro acredite em tudo que se vê e concorde com tudo o que se diga. A ignorância que foi imposta à sociedade faz com que esse monopólio aumente e seja considerado cada vez mais a verdade absoluta. Incapazes de opinar eles, ou nós, vamos acreditar na opinião daquele que consideramos ideologicamente superior. As reportagens estão nos guiando a ter uma opinião massiva, sem nos questionarmos se é certo ou errado.
Não estou duvidando da força da informação, da sua propagação, e muito menos quero dizer que as chuvas não foram desastrosas. Estou sim criticando a falta de regras no jornalismo atual. Isso não é apenas para as notícias das enchentes, mas de todas as reportagens que eu vi e ouvi. Essas em especial me chamaram atenção para o quão frágil é a ruptura das leis para o sensacionalismo exacerbado da ditadura informacional.
Sem mais.
WEBmigração
Podemos definir então como WEBmigração a mudança de endereços de web.
Chega de ser nômade, o Google veio para dominar o mundo, e é improvável que ele se extingue, logo eu vim para ficar neste endereço.
Acho ridícula essa diferença entre o blogger.com e o blogger.com.br. Quem quiser dar uma olhada no meu outro blog, que deve se acabar juntamente com a rede de blogs do blogger.com.br pode dar uma conferida www.insiraumnome.blogger.com.br .