quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Saudade
domingo, 25 de julho de 2010
(re)ver[ter]
Será que você vai se arrepender?
Ou será que vai rever?
Tudo o que fez e não fez
Neste tempo gasto,
passado e rasgado.
Tudo o que íamos fazer,
O que fizemos
E estávamos fazendo.
Incertezas de um talvez
Que não vão acontecer.
Será?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Deleito momento
Fico na espera agradável,
Desagradável.
Ansioso, não posso esperar.
Quero tudo para agora, ontem se possível.
E quem disse que, alguém como eu,
Pode não querer o agora?
Digo que quero. Não posso.
Aceito.
Mas continuo querendo
Na espera do amanhã.
Das palavras, do toque
Da sua ligação, das suas falas tolas
Do seu cheiro na minha mão...
Das suas palavras é o que eu mais sinto
E espero.
Continuo falando sozinho
Com as paredes, insetos, árvores e matas
Esperando uma resposta, talvez de ninguém,
Que você não me da.
Mas um dia vai dar, assim espero.
Continuo esperando, agradável e desagradavelmente,
Uma resposta
Para este ansioso que vos fala.
Quem sabe completar
Me completar.
domingo, 11 de abril de 2010
Azul de tom claro.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Invento Contento
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Compostagem sentimental
Muitas vezes me perguntei o que é o amor. Obviamente não cheguei a nenhuma conclusão, mas sei de uma coisa. Ele é passível de mutação. Assim como qualquer outro sentimento ele muda. Não acredito que o amor, ou a paixão, sejam sentimentos imutáveis. Aliás, a diferença entre paixão e amor é a intensidade. São coisas muito parecidas, mas paradoxalmente, diferentes. Veja bem, o amor é por si só algo inexplicável. O modo como tratamos, aturamos, pensamos, vivemos, convivemos, aceitamos, sacrificamos, beijamos, sentimos, relevamos. Isso tudo conta para o acúmulo ou não do sentimento para ele se transformar
Posso também dizer que já passei por situações que me fizeram duvidar do meu sentimento, que me fizeram pensar se era ou não paixão, porque amor eu sei que nunca tinha sido. Não experimentei do amor, e digo do amor, não o paternal, filial ou maternal, mas o que não vem embutido no nosso nascimento. E mesmo esses também podem mudar. Quantos eu já vi que não gostam do pai ou da mãe por motivos próprios. E teoricamente deveria ser um sentimento intrínseco. Enfim, esse outro tipo do amor, o que nós temos um certo controle, e é um amor gerado mas em certo ponto ele pode se tornar incontrolável, é o qual eu me refiro. Digo novamente que nunca experimentei desse privilégio. Paixão? Sim. Esse eu já vivi. E digo que não me arrependo de nenhum deles.
Sabe, o que eu queria mesmo dizer é o que vem agora, é o meu desabafo com o amor. Ou melhor a paixão. É paixão o que sinto e disso eu sei, não tenho dúvidas. É um sentimento diferente dos quais eu já experimentei. Eu sempre me entreguei cegamente aos amantes da minha vida, mas dessa vez foi diferente. As coisas simplesmente fluíam, não teve nenhuma pressão por qualquer motivo. Os sentimentos foram aflorando conforme as coisas caminhavam. E eu acho que esse “conhecimento a longo prazo” foi primordial para que as coisas acontecessem cada uma em seu tempo. Por isso que acho que essa minha fase tem durado tanto tempo e, diga-se de passagem, é o mais longo. Sabe eu nunca fui uma pessoa namoradeira, mas até que eu estou gostando dessa coisa de menino comportado.
Passei por alguns relacionamentos conturbados na minha vida e acho que por isso sempre fugi deles, fazendo uma prospecção dessas confusões amorosas. Eu vim aqui pra dizer que você não deve se preocupar comigo. Eu estou bem, com uma pessoa incrível. Não pretendo me desfazer deste momento tão especial. Às vezes penso se ficaremos juntos. Sou meio romântico nesses momentos, sonhando com um conto de fadas, que não existe porque pessoas perfeitas nunca existiram e se existissem seriam chatíssimas, com que pudesse passar a vida inteira e morrer juntos no mesmo dia, enterrados lado a lado. Sim eu sei que é uma coisa meio fúnebre, profunda e louca de se pensar, mas quem não tem seus momentos de louco, sentimental e viajado. Eu tenho quase sempre, confesso.
Para finalizar essa minha carta, ao qual se propôs muito pouca a sua finalidade que era informar que eu estava, e ainda estou, bem, mas cumpriu seu papel e se tornou quase um meio de me aliviar das coisas que eu sinto. Eu não tenho com quem conversar muito por aqui. Confesso que em questão de amizade eu estou bem mal. É isso.
Fique em paz,
Miguel.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Dicas sustentáveis
Estava navegando num dia de nada-pra-fazer e acabei, como sempre, me deparando com uns "green blogs". Nessa minha aventura internáutica achei o KALOMIX, que é um escritório de design. Nele eu achei uma luminária super legal e simples de se fazer. Vou colocar as fotos aqui e comentar as fotos. Estou cambaleando seriamente para a sociedade verde, o que é muito bom para mim. Me vejo fazendo parte de algumas ações muito interessantes ligadas ao meio ambiente principalmente, e sinceramente, gosto muito de me manter informado sobre as notícias dessa área. Inclusive dentro dos meus interesses profissionais, atuar numa empresa com responsabilidade sócioambiental é um caminho a se tomar. Ainda vou achar uma empresa que tenha fincado esses comprmissos nas suas raízes.
Vamos ao que interessa, o abajour. Gostei muito da idéia e quando eu reformuar a decoração do meu quarto ele estará lá.
Aqueles restos de papel celofane agora serão úteis para montar a sua nova luminária. Então o que temso a fazer é juntar um bom número de cores e pedaços de papel celofane, uma lampada com o conector, um vaso de vidro para poder colocar tudo. Se você usar uma lâmpada fluorescente compacta o seu consumo de energia será menor que uma incandescente, além do que o calor produzido por essas pode derreter o papel, então o melhor é a fluo.
Coloque a lâmpada e depois os papéis amasados, na ordem e nas cores que você mais gosta, de acordo com o seu senso estético.
Enjoy!
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